18 de jul. de 2015

Mercosul assina protocolo para adesão da Bolívia como membro pleno



Imagem: Roberto Stuckert Filho/ PR

O Mercosul assinou protocolo para adesão da Bolívia como membro pleno, mas o documento ainda precisa de ser ratificado pelos membros. Ademais, passam a ser Estados Associados, Guiana e Suriname. 

Mais informações em:

Teses e dissertações sobre o MERCOSUL

Achei interessante compartilhar com vocês os dados do IPRI, que podem ser acessados na íntegra em: http://funag.gov.br/ipri. Clique nas imagens para ampliá-las. 

Clique aqui para acessar a lista de teses e dissertações sobre o MERCOSUL.


Gráfico 1: Teses e dissertações sobre o MERCOSUL (1994-2015)


Gráfico: IPRI

Gráfico 2: Teses e dissertações sobre o Mercosul por Estados e DF (1994-2015)




Gráfico: IPRI

17 de jul. de 2015

Direito do Mercosul: Referência na área

Escrito por membros do Grupo de Estudos do Mercosul, o livro é referência no assunto. 

Prólogo
Carlos Ayres Britto

Prefácio
Francisco Rezek

Apresentação
Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha
Paulo Roberto de Almeida

Introdução
Jorge Fontoura



Parte I - Fundamentos da integração regional


1.  Direito de Integração
Cristiana Campos Mamede Maia e Leopoldo Faiad da Cunha

2.  O Mercosul no contexto da Integração Latino-Americana
 Paulo Roberto de Almeida


3.  O Desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações
Paulo Roberto de Almeida

Parte II - Estrutura institucional


4. Órgãos Executivos
Elisa de Sousa Ribeiro

5. Parlamento
Elisa de Sousa Ribeiro, Jamile Bergamaschine Mata Diz e Robson Cunha Rael

6. Solução de Controvérsias
Alceu Cicco e Cynthia Coelho Cortez 


Parte III – Funcionamento

7. Procedimentos de internalização de normativas do MERCOSUL nos Estados Partes
 Maria Elizabeth G. T. Rocha, Eduardo Galvão  e Carolina Nogueira Lannes 

8. Direito Administrativo
 Felipe Pinchemel e Patricia Pessôa Valente

9. Direito Aduaneiro
Eduardo Ribeiro Galvão

10. Direito Tributário
Ariane Costa Guimarães e Rafael Battella de Siqueira

11. Direito Empresarial e Societário
Eduardo Ribeiro Galvão e Isabel Gouvêa Mauricio Ferreira

12. Direito Falimentar
Marlon Tomazette

13. Direito da Concorrência
Paulo Burnier da Silveira, Luciano Inácio de Souza  e Antonio Poli Navega

14. Acordos Intra-zona
Marco Antônio Alcântara

15. Acordos Extra-zona 
 Paulo Roberto de Almeida


Parte IV – Cooperação

16. Cooperação em Matéria Civil e Comercial
Carina Costa de Oliveira e Priscila Pereira de Andrade

17. Cooperação Penal
Ana Mara França Machado, Pedro Magalhães Batista e Vitor Eduardo Tavares de Oliveira

18. Cooperação judiciária
Larissa Maria Melo Souza  e Thayane de Souza Santos 

Partes V - Direitos Individuais e Coletivos

19. A Ordem Democrática no Mercosul - uma análise jurisprudencial
Luis Cláudio Coni

20. Cláusula Democrática
André Pires Gontijo e Káccia Beatriz Alves Marquez

21. Direitos Humanos
Leyza Ferreira Domingues

22. Direito do Trabalho
Claudio Santos da Silva e Natália Cavalcanti Corrêa de Oliveira Serafim

23. Direito Previdenciário
Leandro Madureira Silva

24. Direito Ambiental
Gabriela Garcia Batista Lima e Liziane Paixão S. Oliveira  


Parte VI - Temas Especiais

25. Acordos Regionais e OMC
Rafael Rosa Cedro

26. Propriedade Intelectual
Gleisse Ribeiro Alves e Maria Edelvacy Pinto Marinho

27. Integração Educacional
Maria Claudia Drummond e Elisa de Sousa Ribeiro

28.  O Brasil no processo de acreditação de cursos  de graduação do sistema Arcu-Sul
Suzana Schwerz Funghetto e Claudia Maffini Griboski

29. Integração energética
Lucas Noura de Moraes Rêgo Guimarães

30. Faixa de Fronteira
Renata Furtado 

31. A Insustentabilidade do Tráfico de Animais Silvestres: A Rota Sul Americana
Lilian Rose Lemos Rocha

32. O Mercosul e o Processo de Internacionalização do Direito Constitucional 
Samantha Ribeiro Meyer-Pflug 

Conclusão

33. Perspectivas do Mercosul ao início de sua terceira década
Paulo Roberto de Almeida 

Argentina elegerá representantes no Parlasul diretamente neste ano


Argentina elegerá representantes no Parlasul diretamente neste ano


Depois do Paraguai, primeiro país a escolher diretamente seus representantes no Parlamento do Mercosul (Parlasul), a Argentina passa a também eleger seus parlamentares pelas urnas ainda em 2015. No final do ano, os eleitores argentinos escolherão 43 integrantes do órgão legislativo regional, que tomarão posse em 2016. O Brasil ainda não estabeleceu data para as suas eleições, mas, assim como os demais países do bloco, deverá promover eleições diretas até 2020, segundo acordo político firmado no âmbito do Mercosul.

De acordo com o parlamentar argentino Salvador Cabral, que participou de reunião da Mesa Diretora nesta quarta-feira (15) em Brasília, a futura bancada de seu país será composta segundo um modelo misto. Cada uma das 24 províncias elegerá um representante no Parlasul. As demais vagas serão preenchidas em eleições para as quais cada movimento político apresentará uma lista única nacional.

O vice-presidente brasileiro no Parlasul, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), admite ter "sérias dúvidas" a respeito do modelo a ser adotado para as eleições diretas. Atualmente, o Brasil é representado por 37 parlamentares - 27 deputados e 10 senadores - indicados pela Câmara e pelo Senado. Após as eleições, a bancada deverá ser de 74 parlamentares. Ele recorda que o país ainda não tem uma "cultura política" de integração regional. De qualquer forma, ressaltou, como o prazo final da escolha direta é o de 2020, ele defende que esta seja feita em conjunto com as próximas eleições gerais no Brasil.

— Talvez o caminho seja aproveitar as eleições de 2018 — opinou Chinaglia.

Também presente na reunião, o deputado Daniel Caggiani, vice-presidente uruguaio do Parlasul, informou que está em andamento no seu país a discussão sobre um projeto de reforma eleitoral que permitirá a realização das eleições diretas dos representantes do Uruguai. O mais provável, disse ele, é que as eleições ocorram em 2019, juntamente com a renovação do parlamento nacional de seu país.

Com isto, a Venezuela será a última a escolher diretamente os seus representantes. O atual presidente do Parlasul, Saúl Ortega, afirmou que neste ano só serão escolhidos os novos parlamentares nacionais venezuelanos, para um mandato de cinco anos.

— Provavelmente as eleições de nossos representantes no Parlasul serão em 2020 — previu Ortega.

Enquanto cada país não promove eleições diretas, as representações nacionais respectivas são compostas por integrantes de seus parlamentos nacionais no exercício de seus mandatos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Parlasul terá primeira sessão do ano em agosto


Parlasul terá primeira sessão do ano em agosto

"Sob a presidência da Venezuela, o Parlamento do Mercosul (Parlasul) retoma as suas atividades no dia 17 de agosto, em Montevidéu. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (15) pela Mesa Diretora do Parlamento, em reunião realizada em Brasília, um dia antes da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. O segundo item da pauta, logo após a posse de novos representantes indicados pelos países-membros do bloco, será a ratificação de acordo político que garante a permanência do atual presidente em exercício, o venezuelano Saúl Ortega, à frente do órgão legislativo regional até o início de 2016.

Será a primeira vez que deixará de haver coincidência de nacionalidade entre as presidências do Mercosul e do Parlasul. Até então, os países se alternavam no comando de ambos organismos a cada seis meses. No caso do Mercosul, que a partir de sexta-feira (17) será liderado pelo Paraguai, continua o rodízio a cada seis meses. No Parlasul, o mandato de cada presidente foi ampliado para um ano. Dessa forma, a Venezuela passa a exercer pela primeira vez o comando do Parlamento e a partir do ano que vem se retoma o rodízio com a presidência da Argentina.

Na abertura do encontro desta quarta-feira, o novo presidente ressaltou a importância do estabelecimento do Banco do Sul como instrumento de desenvolvimento regional. Ele lamentou, a exemplo de parlamentares argentinos, que os países do bloco tenham abandonado a prática de abrir uma fila única para cidadãos do Mercosul nos seus aeroportos internacionais, igualando os cidadãos dos demais países do bloco aos provenientes de todos os outros países. Mas demonstrou otimismo em relação ao processo de integração.

“Se há retrocessos nos nossos aeroportos, há progressos como o nome do MERCOSUL nas placas de veículos que circulam na Venezuela” comentou Ortega.

Unasul
Na primeira sessão do ano, o Parlasul deverá receber a visita do secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o colombiano Ernesto Samper, com quem Ortega encontrou-se em junho.
Samper deverá relatar os esforços para a criação de um Parlamento da Unasul, que deverá funcionar como uma espécie de confederação dos órgãos legislativos regionais da América do Sul. A nova instituição deverá ter sede em Cochabamba, na Bolívia. E, como ressaltaram diversos parlamentares durante a reunião da Mesa, não terá reuniões tão frequentes como o Parlasul, que realiza sessões mensais em sua sede, em Montevidéu.

“Temos que evitar confusão na opinião pública, que poderia pensar no novo Parlamento como um imenso gasto. O Parlamento da Unasul vai ser um foro” esclareceu González Núñez, presidente da representação paraguaia no Parlasul.

Orçamento
Na primeira parte do encontro desta quarta-feira, ao qual compareceram o senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da representação brasileira no Parlasul, e o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), vice-presidente brasileiro do órgão legislativo regional, a Comissão de Orçamento e Assuntos Internos aprovou uma proposta de orçamento para o Parlasul em 2016. O valor total da proposta é de US$ 2,4 milhões, dos quais a maior parte - US$ 761 mil - refere-se a despesas com pessoal. Atualmente, 38 funcionários trabalham na sede do Parlamento.

O orçamento aprovado, porém, não deverá ser totalmente executado, uma vez que os governos dos países do Mercosul não têm feito os aportes previstos ao Parlasul, que registra neste momento passivo superior a US$ 4 milhões. Durante a reunião, Arlindo Chinaglia anunciou que o governo brasileiro acaba de depositar na conta do Parlasul US$ 500 mil. Feito esse depósito, o Brasil ainda deve US$ 2 milhões ao Parlamento. O deputado admitiu as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Parlasul. “A única solução é cada país pagar o que lhe cabe” disse Chinaglia."

Fuente: Senado Federal de Brasil
Agencia PARLASUR – ma – pb

Documentos Assinados na Cúpula do Mercosul

Foto: Ana de Oliveira/AIG-MRE


Comunicado Conjunto dos Estados Partes do MERCOSUL e Estados Associados – goo.gl/2VLven

Atos assinados por ocasião da XLVIII Cúpula dos Chefes de Estado do MERCOSUL e Estados Associados – goo.gl/uAOXU1

Declaração Sociolaboral do MERCOSUL de 2015 – I Reunião Negociadora – goo.gl/2TExZK

Declaração Especial Sobre Exploração de Hidrocarbonetos na Plataforma Continental Argentina nas Proximidades das Ilhas Malvinas –goo.gl/80MxFy

Declaração como Cidadão Ilustre do MERCOSUL do Presidente da República Federativa do Brasil João Goulart – goo.gl/ohK3ke

Mercosul. Mapeamento da produção acadêmica.

Mapeamento da produção acadêmica na área de relações internacionais. 

Lista de teses, dissertações e grupos de pesquisa sobre o MERCOSUL

Fomos citados no levantamento do IPRI:
http://funag.gov.br/ipri/index.php/component/content/article?id=215